Crise na Ucrânia

Separatistas e forças ucranianas lutam pelo comando de fronteiras

Os guarda-fronteiras ucranianos defendem há mais  de cinco horas o ataque dos separatistas pró-russos pelo comando da sua  unidade, na periferia da cidade de Lugansk, a poucos quilómetros da fronteira  com a Rússia. 

(Reuters/ Arquivo)
© Reuters Photographer / Reuter

A primeira ofensiva contra a unidade foi lançada por um grupo composto  por cerca de cem combatentes da insurgência pró-russa, informou o Serviço  de Guarda-fronteiras da Ucrânia. 

Pelo menos um soldado ucraniano foi mortalmente baleado, com um tiro  na cabeça, segundo as agências locais, sendo que vários guarda-fronteiras  ficaram feridos, como confirmou o organismo. 

"O número de atacantes supera os 200. Os guarda-fronteiras informaram  as outras unidades e as forças da operação antiterrorista [lançada por Kiev  contra os rebeldes]. Foi enviado um caça, contudo, este não pôde abrir fogo  dentro da cidade, refere um comunicado do Serviço de Guarda-fronteiras da  Ucrânia, citado pela agência noticiosa Efe. 

Os combates entre o exército ucraniano e os separatistas pró-russos  continuam com especial virulência há uma semana, altura em que o Governo  de Kiev relançou a operação antiterrorista horas depois de ter sido dadas  por concluídas as eleições presidenciais que deram vitória ao magnata Petro  Poroshenko. 

Dezenas de rebeldes -- até 200, segundo algumas fontes -- vários civis  e pelo menos uma dezena de soldados ucranianos morreram nos confrontos armados  que prosseguiram desde então no sudeste da Ucrânia. 

 

Lusa