"Não tem sentido prosseguir a missão nestas condições", declarou Rutte durante uma conferência de imprensa. "A situação degrada-se cada dia no leste da Ucrânia", palco de confrontos entre as forças ucranianas e os separatistas pró-russos.
"Fizemos o que pudemos nas condições que conhecemos", prosseguiu o primeiro-ministro.
Uma centena de peritos holandeses, australianos e malaios estão a investigar há alguns dias os despojos e objetos pessoais das vítimas, enquanto decorrem combates nas regiões limítrofes.
Um Boeing da Malaysia Airlines que assegurava a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur foi abatido em 17 de julho, provavelmente por um míssil, quando sobrevoava o leste da Ucrânia, provocando a morte dos 298 passageiros e tripulantes.
Kiev e os ocidentais acusaram os rebeldes de terem disparado o míssil, enquanto Moscovo e os separatistas responsabilizaram o atual governo ucraniano.
Lusa