De acordo com a agência Reuters, atletas, funcionários e dirigentes de federações desportivas norte-americanas discutiram a questão e o presidente do Comité Olímpico dos EUA (USOC), Donald Anthony, afirmou que "caso os atletas não se sintam confortáveis podem considerar não ir aos Jogos".
O organismo garantiu também, em comunicado, que os EUA "aguardam ansiosamente pelos Jogos Olímpicos", reiterando que não desaconselhará os atletas a competir pelo seu país.
"Os relatórios que aconselham os atletas norte-americanos a reconsiderarem competir no Rio de Janeiro, em virtude do vírus Zika, são cem por cento imprecisos", referiu o USOC.
O Comité Olímpico dos Estados Unidos garantiu, no entanto, que mantém "permanentes discussões internas de esclarecimento sobre os riscos da propagação e contaminação do vírus Zika".
Os EUA lideraram o quadro de medalhas nas Olimpíadas de Londres, em 2012, com total de 104 medalhas: 46 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze.
O Comité Olímpico do Quénia tomou também uma posição em relação à presença dos seu atletas no Rio2016. A ameaça do vírus Zika está a preocupar os responsáveis desportivos deste país africano.
"Obviamente, não vamos arriscar a enviar quenianos para lá, se o vírus Zika atingir elevados níveis de transmissão", disse Kipchoge Keino, dirigente do Comité Olímpico do Quénia, à agência Reuters.