"Nenhum dos nossos países está isento hoje ou nos anos que venham. Então temos um dever de solidariedade, que é um dever também de interesse próprio, de apoiar o Brasil nessa luta", disse João Gomes Cravinho, representante da União Europeia no Brasil.
O ministro da Saúde também falou sobre a preocupação da comunidade internacional com as possíveis consequências do Zika.
"Viemos aqui trazer todas as informações sobre o problema de saúde pública que estamos vivendo. Toda a comunidade internacional está preocupada com o que está ocorrendo no Brasil", disse Marcelo Castro.
O dinheiro será gerido por um programa de pesquisas europeu denominado Horizonte 2020, e entregue diretamente às equipas científicas.
O Instituto Butantã e a Fiocruz, que têm projetos para desenvolver vacinas contra a infeção, poderão receber parte da verba.
A disseminação do Zika chamou a atenção da comunidade internacional depois que ele foi associado ao aumento dos casos de microcefalia e de outros problemas neurológicos em bebés nascidos após as mães serem infetadas na gravidez.
No início do mês, a Organização Mundial da Saúde declarou que o Zika e sua provável ligação com os casos de microcefalia se tornaram uma emergência de saúde pública internacional.
Lusa