Esta taxa atinge 8% entre as mães infetadas no primeiro trimestre de gravidez, precisa este estudo dos Centros de Controlo e de Prevenção de Doenças (CDC).
O estudo indica que quanto mais tardia é a infeção da mulher grávida mais fraca é a frequência das anomalias (5% no segundo trimestre e 4% no terceiro trimestre). Estas estatísticas são as mais extensas, disponíveis até agora, do vírus Zika em territórios norte-americanos ultramarinos, que incluem a Ilha de Guam, Ilhas Samoa, Ilhas Virgens, da Micronésia, Ilhas Marshall e de Porto Rico.
Os peritos da CDC sublinham que as taxas correspondem aos observados nos Estados Unidos.
Estas estatísticas foram calculadas com base em 2.549 casos de possíveis infeções com o vírus Zika em mulheres que levaram a gravidez até ao fim. Entre este grupo, a infeção foi confirmada em 1.508 mulheres, entre janeiro de 2016 e abril de 2017, e 120 destas mulheres tiveram bebés com defeito cerebral, incluindo a microcefalia.
Excluindo as mulheres grávidas, o vírus zika não é geralmente perigoso, transmitindo-se, principalmente, por uma picada de mosquito ou por contacto sexual.
Desde a emergência deste vírus, durante o verão de 2015, mais de 1,5 mil milhões de pessoas foram infetadas, na maioria no Brasil e noutros países da América do Sul. No total, cerca de 70 países foram atingidos.
A Organização Mundial da Saúde (ONU) anunciou, em novembro de 2016, que a infeção com Zika já não era uma urgência de saúde pública.
Lusa