O Boeing 777 levava 239 pessoas a bordo e desapareceu em março de 2014, num voo de Kuala Lumpur com destino a Pequim. Desde então, quase 163 milhões de euros foram gastos nas investigações no sul do Oceano Indico.
"Na ausência de novas evidências na área que falta investigar, a Malásia, China e Austrália concordaram em suspender as buscas", disse o ministro dos Transportes da Malásia, Liow Tiong.
As famílias das vítimas, maioritariamente da China, têm pressionado por respostas, desde que o avião desapareceu. O mais certo é que recusem a suspensão das buscas.
Liown garantiu que a equipa de investigação "não está a desistir de encontrar o avião", apenas esperam que novas evidências apareçam, para que deste modo possam ter algo mais concreto.
Em 2015, os investigadores da Malásia avançaram que não encontraram nada suspeito nos históricos médicos, financeiros e pessoais dos pilotos e do staff.
Os destroços
As buscas decorrem há mais de dois anos e, desde então, nada foi encontrado dos destroços principais.
Os investigadores holandeses acreditam que o avião possa ter deslizado para o fundo do mar, em vez de ter ficado a flutuar, o que significa que as buscas possam estar a ser feitas no lugar errado. No entanto, esta teoria não é defendida por todos.
Foram recuperadas cinco peças em praias na costa oriental de África, em Moçambique, África do Sul, Ilhas Maurícias e nas ilhas francesas de Reunião e Rodrigues, que os investigadores confirmaram como fazendo parte do Boeing desaparecido e que as correntes marítimas terão transportado a partir da zona das buscas até ao continente africano.
Os investigadores analisaram ainda outras oito peças encontradas na costa oriental africana.