Vulcão provoca caos no espaço aéreo da Europa

Serviços meteorológicos islandeses afirmam que actividade do vulcão diminuiu ligeiramente

Os serviços meteorológicos islandeses anunciaram hoje que a actividade do vulcão Eyjafjoll "diminuiu ligeiramente", mas que continua a não haver sinais de um fim próximo.

"A actividade eruptiva diminuiu ligeiramente desde o seu pico a 13 de Maio, mas deverá continuar a flutuar e não há qualquer sinal que deixe pensar que acabará em breve" , de acordo com aqueles serviços.



Ainda há alguma actividade explosiva e a coluna (de fumo) eleva-se a seis ou sete quilómetros, acrescentaram.



Actualmente, o vento sopra a nuvem de cinzas em direcção a leste, mas o vulcão não era visível hoje de manhã, escondido sob as nuvens.



O espaço aéreo islandês está fechado aos voos internos, mas o aeroporto internacional de Reiquejavique-Keflavik funciona normalmente e sem atrasos.



A erupção do vulcão Eyjafjoll na Islândia já paralisou o tráfego aéreo na Europa durante uma semana em meados de Abril. Mais de 100 000 voos foram então anulados e mais de oito milhões de passageiros ficaram bloqueados.



Na segunda-feira, os encerramentos de aeroportos no norte da Europa levaram à anulação de mil voos.



A Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) criticou hoje os encerramentos de aeroportos europeus devido à nuvem de cinzas do vulcão islandês, considerando que o actual sistema que regula aqueles encerramentos não funciona.



"O actual sistema europeu para decidir encerramentos de aeroportos não funciona", explicou Giovanni Bisignani, director geral da associação que representa 230 companhias aéreas, que asseguram 93 por cento do tráfego comercial.



A IATA calculou a 21 de Abril que os encerramentos tinham custado 1,26 mil milhões de euros às companhias aéreas.



Lusa