Coronavírus

Alívio de medidas: o que propõem os peritos 

Uso de máscara em espaços interiores e acabar com as limitações de acesso a alguns locais entre o alívio de medidas defendido na reunião do Infarmed.

Alívio de medidas: o que propõem os peritos 

Os peritos e responsáveis políticos voltaram esta quarta-feira a reunir-se no Infarmed, em Lisboa, para avaliar a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal. Na reunião, os especialistas defenderam o alívio de restrições.  

As propostas dos peritos 

Acabar com as limitações de acesso a:  

  • Lojas; 
  • Bares e discotecas.

Máscara apenas obrigatória em:  

  • Espaços interiores públicos; 
  • Serviços de saúde;  
  • Lares; 
  • Transportes; 
  • Em espaços exteriores com grande densidade populacional. 

Apresentação de certificado apenas no acesso a: 

  • Serviços de saúde. 

Atualmente, a apresentação de certificado é obrigatória para acesso a restaurantes, estabelecimentos turísticos, alojamento local e espetáculos culturais.

Testagem:

  • Populações de maior vulnerabilidade (admissão nos lares e antes de internamento hospitalar);
  • Funcionários do pré-escolar;
  • Em locais de maior risco de transmissão;
  • Quando existem sintomas, em contexto de diagnóstico.

Os peritos defendem que deixe de haver qualquer recomendação para teletrabalho, passando o trabalho presencial a fazer-se sem limitações.

PICO DA 5ª VAGA JÁ FOI ATINGIDO E PORTUGAL ESTÁ EM FASE COM “TENDÊNCIA DECRESCENTE” 

Portugal, desde o início da pandemia, já passou por cinco vagas epidémicas, encontrando-se agora na de maior dimensão. O pico já foi atingido, terá ocorrido a 28 de janeiro, e o país entrou agora numa fase com “tendência decrescente”. 

Esta informação foi divulgada por Pedro Pinto Leite, da Direção-Geral da Saúde, que fez apresentação da “caracterização da situação epidemiológica” em Portugal até dia 13 de fevereiro na reunião do Infarmed. 

Perante os números, Raquel Duarte, da Raquel Duarte, da ARS Norte, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, considera que estão reunidas as condições para reduzir as medidas.  

No entanto, alerta que é “preciso manter a vigilância” e que “há ameaças que não devem ser esquecidas”, como a desigualdade no acesso a vacinas contra a covid-19 a nível mundial, o que pode levar ao aparecimento de novas variantes.  

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