O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos manifestou “profunda preocupação” com o avanço da pandemia da covid-19 na Coreia do Norte e o seu possível impacto para os direitos humanos.
A ONU diz que o acesso a bens essenciais está em causa e que os mais vulneráveis são as crianças, grávidas e idosos, bem como os que vivem nas zonas rurais.
Em apenas cinco dias depois de ter sido confirmado o primeiro caso de covid-19 na Coreia do Norte, as autoridades internacionais acreditam que hajam 1,5 milhões de infetados no país.
A Coreia do Norte carece de vacinas contra a covid-19 e enfrenta um sistema de saúde pobre e uma população enfraquecida pela subnutrição.
O sistema de saúde da Coreia do Norte ficou em 193.º lugar num estudo feito pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos da América, que teve em conta 195 países.
Os hospitais norte-coreanos estão mal equipados, com poucas unidades de cuidados intensivos e os peritos dizem que o país não tem tratamento para a covid-19 nem capacidade para testar em massa a população.
A agência de notícias oficial do regime garante que o líder norte-coreano deu instruções para fazer frente ao aumento de casos, como ordem para a mobilização imediata de militares para resolver os problemas de reservas de medicamentos e impor novas restrições à circulação das pessoas.
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