O número de trabalhadores confinados é preocupante e a Federação de Sindicatos da Administração Pública sublinha que as consequências já se começam a sentir. Numa entrevista à TSF, José Abraão deixa um apelo ao Governo para que tome medidas nesse sentido.
A FESAP adianta que os serviços públicos não têm recebido quaisquer indicações do Governo em termos de planos de contingência, para o caso de haver falta de funcionários.
José Abraão, secretário-geral da FESAP, frisa que não têm formas rápidas de substituir os trabalhadores que estejam em quarentena.
Perante o aumento de funcionários infetados, o secretário-geral da FESAP avisa que serviços como “registos notários, segurança social, SNS e escolas” podem ficar comprometidos dado o número elevado de pessoas em quarentena.
Assim sendo, José Abraão faz o apelo ao Governo para que elabore medidas para “assegurar os serviços mínimos, para que possa continuar a resposta necessária aos cidadãos”.
Para os funcionários que se encontram em teletrabalho, a FESAP pede para que as novas regras sejam respeitadas, nomeadamente “o pagamento do acréscimo de despesas”.
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