“A Comissão Técnica-Científica (CTS) da AIFA, a pedido do Ministério da Saúde, manifestou em reunião extraordinária realizada no dia 5 de janeiro o seu parecer favorável à possibilidade de administrar uma dose de reforço vacinal também para pessoas com 12 e 15 anos”, explica agência em comunicado.
Itália tem atualmente 89,13% da população com mais de 12 anos vacinada com pelo menos uma dose e 86,07% com a vacinação completa, enquanto 67,67% já poderá receber a dose de reforço contra a covid-19.
Também 10,98% das crianças entre os cinco e os 11 anos já foram inoculadas com pelo menos uma dose, mas apenas 0,01% conta com o esquema de vacinação completo.
O Governo italiano quer acelerar a campanha de vacinação com doses de reforço para todos os cidadãos que podem recebê-las e convencer os que resistem à vacinação de que se trata da melhor solução para combater a pandemia.
O país regista esta quarta-feira um novo recorde de infeções com quase 190 mil casos em 24 horas, tendência que o executivo de Mario Draghi quer bloquear.
O Governo está a analisar o regresso seguro às escolas depois do Natal e quais as novas ações a adotar, como reforçar a vacinação a maiores de 50 anos ou exigir o certificado de vacinação em cada vez mais setores.
Atualmente, o certificado de vacinação é obrigatório para lazer e restauração, e na semana passada, Roma decidiu que, a partir de 10 de janeiro, também será solicitado no acesso a hotéis, feiras e congressos.
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