Portugal registou nas últimas 24 horas mais 31.431 casos e 51 mortes associadas à covid-19, de acordo com o boletim epidemiológico da DGS divulgado este domingo.
Em relação aos internamentos, estão hospitalizados 2.511 doentes (mais 102), dos quais 180 (mais 11) em unidades de Cuidados Intensivos.
Nas últimas 24 horas, 40.391 pessoas recuperaram da doença, fazendo subir para 2.266.939 o número total desde o início da pandemia no país.
Ainda de acordo com o relatório da DGS há 628.810 casos ativos (menos 9.011) e 664.442 contactos sob vigilância (menos 1.264).
Com esta atualização, Portugal contabiliza um total de 2.915.971 casos confirmados e 20.222 mortes por covid-19 desde o início da pandemia.
Dispensa de teste negativo para entrar em Portugal em vigor a partir de segunda-feira
A decisão de dispensar teste negativo ao vírus SRS-CoV-2 para entrar em Portugal, bastando apresentar o certificado digital ou um comprovativo de vacinação reconhecido, entra em vigor na segunda-feira.
Na passada quinta-feira, o Governo decidiu acabar com a medida em vigor desde 1 de dezembro do ano passado, que impunha que todos os passageiros que chegassem a Portugal por via aérea eram obrigados a apresentar um teste negativo ou um certificado de recuperação no momento do desembarque.
A medida será publicada no domingo em Diário da República e “as regras nela constantes estarão em vigor a partir das 00:00 de segunda-feira, dia 7 de fevereiro”, acrescenta o comunicado.
Alívio de medidas “o mais rápido possível” começando pelos certificados, defende médico
O médico de Saúde Pública Bernardo Gomes afirmou este domingo, em entrevista à SIC Notícias, que está na altura de começaram a ser aliviadas algumas medidas de combate à pandemia em Portugal, sobretudo em relação ao uso generalizado dos certificados digitais.
“Dentro do leque de medidas e restrições que temos, colocaria à cabeça abdicar da utilização abrangente dos certificados, mantendo-se apenas em certos contextos”, defende.
Ainda assim, alerta que não se deve optar por uma via de “facilitação generalizada”, uma vez que a pandemia ainda não acabou, afirma, e que abdicar das medidas e restrições “de uma vez só” seria “completamente irresponsável”.
Bernardo Gomes explica que continuarão a existir ondas futuras e que, apesar de haver esperança de que a imunidade acumulada proteja contra doença mais severa, tal “não é certo”.
Conclui dizendo que o caminho desejável é uma simplificação das medidas enquanto, ao mesmo tempo, se resguarda aqueles que não têm defesas adicionais, sobretudo os grupos de risco.