Coronavírus

Covid-19: máscara deve continuar a ser obrigatória nas escolas no 3.º período

A situação de alerta termina no próximo dia 18, mas às escolas já chegaram recomendações.

Até à Páscoa, o uso de máscaras nos espaços interiores vai manter-se, mas as escolas já receberam indicações para o 3.º período. O Governo ainda não tomou uma decisão sobre a continuidade das regras em vigor, mas a DGS já terá feito chegar às escolas uma recomendação.

Depois de a diretora-geral da Saúde ter pedido “mais um pequeno esforço” na Páscoa e considerar que ainda é cedo para aliviar as restrições, às escolas já chegaram indicações. No regresso às aulas, após a interrupção letiva da Páscoa, as máscaras vão manter-se.

Portugal está até à próxima segunda-feira, dia 18, em situação de alerta e o uso obrigatório de máscara em espaços interiores públicos, serviços de saúde e transportes é uma das poucas regras ainda em vigor.

O Governo terá de decidir, entre esta e a próxima semana, sobre o prolongamento das medidas que, recorde-se, estão em vigor desde fevereiro. Mas no que diz respeito às escolas, a orientação que já foi dada é para que mantenham as máscaras no 3.º e último período letivo.

O levantamento de todas as restrições da covid-19 ainda poderá levar mais alguns dias. Em entrevista à rádio Renascença, a diretora-geral da Saúde pediu “mais um esforço” durante as reuniões familiares da Páscoa e salientou que apesar de a tendência de novos contágios estar a diminuir, a incidência continua elevada.

“É melhor não abrirmos mão de todas as medidas, se ainda não estivermos consolidados nas descidas. Porque quando se abrem medidas há uma ligeira inflexão e uma ligeira subida do número de casos”, justificou a diretora-geral da Saúde.

De acordo com o último relatório semanal da DGS, a incidência de novos contágios não era tão baixa desde o Natal: foram registados na última semana 61.988 novos casos, menos 8.093 em relação à semana anterior. Também o número de mortes diminuiu, assim como o número de internamentos.

A mortalidade é atualmente de 14 mortes por milhão de habitantes a sete dias, porém a mortalidade a 14 dias está nos 29 óbitos por milhão de habitantes, ou seja, acima do limite definido pelo Governo para decretar o fim das regras que ainda se mantêm em vigor, como o uso obrigatório de máscara em espaços interiores.