Numa conferência de imprensa na residência oficial, em Downing Street, o chefe do Executivo diz esta terça-feira que, apesar do alto número de casos registados no Reino Unido, há uma “hipótese de superar esta vaga de Ómicron sem fechar este [Reino Unido] país novamente”.
No entanto, admite que as próximas semanas “vão ser difíceis” e que “alguns serviços serão afetados”.
Nesse sentido, refere que o Governo identificou 100 mil trabalhadores de serviços essenciais que vão receber, a partir da próxima semana, testes de antigénio diários para ajudar a manter abertos os serviços, nomeadamente em áreas como a saúde, processamento alimentar, transporte e controlo de fronteiras.
“A nossa posição atualmente difere das ondas anteriores em dois aspetos cruciais. Primeiro, agora sabemos que a Ómicron é mais fraca do que as variantes anteriores. Portanto, embora as hospitalizações estejam a aumentar rapidamente (…) felizmente, isso ainda não se está a traduzir nos mesmos números [de pessoas] que precisam dos cuidados intensivos que vimos nas ondas anteriores”, explica.