O Conselho de Ministros prorrogou, esta quinta-feira, a situação de alerta até ao final deste mês, mantendo em vigor as atuais medidas. O anúncio foi feito pela ministra de Estado e da Presidência.
No final da reunião do Conselho de Ministros, a ministra da Presidência anunciou que o Governo decidiu prorrogar a situação de alerta em todo o território nacional continental “até às 23:59h do dia 31 de maio de 2022”. Este prolongamento não visa, porém, qualquer alteração das atuais medidas em vigor, salientou Mariana Vieira da Silva.
Entre as medidas ainda em vigor destaca-se o uso obrigatório de máscara nos transportes públicos, hospitais e centros de saúde, e lares e instituições de acolhimento.
A situação de alerta, o nível mais baixo de resposta a situações de catástrofes da Lei de Base da Proteção Civil, terminava às 23:59 desta quinta-feira.
Presente no briefing, a ministra da Saúde explicou que se registou “um aumento” na transmissão da covid-19, mas “este facto não é completamente inesperado”.
“Sabíamos que a circunstância de estarmos com uma doença que permanece em circulação e que tem elevada transmissão nos contextos de maior mobilidade, com a circunstância de nos aproximarmos de uma vida normal, teria impacto. Também sabemos que estamos perante a emergência de linhagens da variante Ómicron que são potencialmente mais competitivas. Não tendo a informação de que seja mais gravoso, é mais transmissível e isso traduz-se num aumento de casos”, disse.
Apesar de assegurar que “a situação mantém-se controlada”, a ministra Marta Temido disse que podemos vir a assistir a uma “inversão do decréscimo da mortalidade especifica por covid-19”. Nesse sentido aproveitou para “apelar à nossa melhor arma para a proteção contra a doença grave e muito grave: a vacinação”.
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