Coronavírus

Djokovic investiu em biotecnológica que está a desenvolver tratamento para a covid-19

O tenista sérvio tem sido protagonista de várias polémicas relacionadas com a covid-19.

Djokovic investiu em biotecnológica que está a desenvolver tratamento para a covid-19

Novak Djokovic detém 80% de uma empresa de biotecnologia que está a trabalhar na criação de um possível tratamento para a covid-19. O tenista sérvio, que tem sido protagonista de várias polémicas relacionadas com a pandemia, adquiriu a participação na QuantBioRes em junho de 2020.

O chefe executivo da QuantBioRes confirmou à agência Reuters o investimento feito pelo tenista. Segundo avançou em entrevista ao Financial Times, Ivan Loncarevic diz que o tenista “não é anti-vacinas”.

Esta informação surge dias depois do número um do ranking mundial de ténis ter sido deportado da Austrália, onde ia participar no Open. Djokovic avançou com um recurso judicial contra a revogação do seu visto – motivada pela falta de vacinação contra a covid-19 -, mas foi recusado.

O ministro da Imigração, Alex Hawke, considera que a presença de Djokovic no país poderia causar “distúrbios civis”, uma vez que o tenista tem sido associado à movimentos anti-vacinação.

Depois do Open Austrália, Djokovic poderá também vir a ser impedido de defender o título no Roland Garros, que se realiza em maio, em França. Na passada segunda-feira, o Governo francês determinou que todos os atletas que participem em eventos desportivos têm de estar vacinados contra a covid-19.

A biotecnológica QuantBioRes tem em curso um projeto para o desenvolvimento de um tratamento para a covid-19. Esta investigação está a decorrer na Dinamarca, Austrália e Eslovénia e pretende produzir uma substância que iniba o SARS-CoV-2 de infetar as células humanas. Loncarevic afirma que os ensaios clínicos deverão avançar no verão, no Reino Unido.

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