Nas últimas 24 horas, há no país mais 40.134 contágios e 22 mortes por covid-19 a registar, indica o boletim epidemiológico da DGS.
A maioria dos novos casos (16.062) chegam da região de Lisboa e Vale do Tejo. Segue-se a região Norte (14.866), o centro (4.232), o Alentejo (1.255) e o Algarve (1.219). Nas ilhas foram reportados, nas últimas 24 horas, mais 1.960 casos na Madeira e 540 nos Açores.
Quanto aos internamentos, estão 1.699 (mais 64 do que ontem) doentes hospitalizados, dos quais 162 (menos cinco) em unidades de Cuidados Intensivos.
Destaque também para os recuperados. Nas últimas 24 horas, mais 30.041 pessoas recuperaram da infeção.
Há, neste momento, de acordo com o boletim da DGS, 286.965 casos ativos (mais 10.071 em relação a ontem) e 244.232 (mais 7.240) contactos sob vigilância.
Com esta atualização, o número total de contágios desde o início da pandemia é superior a 1,7 milhões, o de recuperados supera 1,4 milhões e o de óbitos é de 19.203.
O que fazer se esteve em contacto com casos positivos de covid-19
Os contactos de alto e baixo risco de casos confirmados de covid-19 que tenham feito autoteste devem confirmar o resultado com teste rápido de antigénio (TRAg) ou teste de amplificação de ácidos nucleicos (TAAN), segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Este teste de confirmação, exigido seja qual for o resultado do autoteste, deve ser realizado preferencialmente no prazo de 24 horas, segundo a norma atualizada esta quinta-feira.
A DGS clarificou ainda a orientação relativa aos bares e discotecas e diz que o acesso só pode ser feito com apresentação de teste negativo, seja qual for o dia da semana e o horário, mas podem ser usados autotestes à entrada.
Na norma sobre a estratégia nacional de testes para SARS-CoV-2, a DGS define também que nas pessoas sintomáticas com suspeita de infeção, independentemente do estado vacinal, devem realizar TRAg ou TAAN. As que fizerem autoteste e o resultado for negativo, devem confirmar com TRAg ou TAAN no prazo de 24 horas.
Seis motivos para continuar a ter cuidado e evitar a Ómicron
A variante Ómicron, que é de rápida disseminação mas causa a doença mais leve em comparação com as variantes anteriores do novo coronavírus, tem alimentado a ideia de que a covid-19 representa agora um risco menor e que nem é preciso fazer esforço para evitar a infeção já que, mais cedo ou mais tarde, todos seremos expostos ao vírus.
Mas os especialistas alertam que ainda não é altura para se ser complacente com o SARS-CoV-2 ou com qualquer uma das suas variantes conhecidas.
Saiba mais
- Legislativas: membros das mesas de voto com prioridade na vacinação
- Eleições após pico de vaga pandémica e com 180 a 250 mil eleitores em isolamento
- Covid-19: nasceu o bebé de grávida infetada e que está ligada a ECMO no São João
- Covid-19: militares infetados em navio retirados para unidade hoteleira em Porto Santo
- Covid-19: bares e discotecas autorizados a reabrir sexta-feira mas com regras
