Gustavo Tato Borges, presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública, defende que o uso de máscara devia ser obrigatório em bares e discotecas, como é noutros espaços interiores, e sugere uma diferenciação entre a zona de consumo de bebidas e de dança.
“Uso de máscara devia ser obrigatório em bares e discotecas, podendo haver diferenciação entre a zona de dança e a zona de consumo de bebidas. Não sabemos se os espaços estão bem ventilados, que permitam minimizar o risco de transmissão de doenças respiratórias”, afirma.
Em entrevista na Edição da Tarde da SIC Notícias, considera que manter a máscara em espaços interiores é uma medida “prudente, eficaz e adequada”.
Na rua, o uso de máscara passou apenas a ser recomendada sempre que não for possível manter o distanciamento.
O responsável prevê que na primavera seja “muito difícil” manter as medidas que temos em cima da mesa e aponta para o “nível zero das regras” daqui a dois meses.
Para Gustavo Tato Borges, o índice de transmissibilidade e a taxa de incidência são determinantes “porque são mais imediatos na sua avaliação”.
O Governo anunciou na quinta-feira medidas de alívio das restrições de controlo da covid-19.
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