Importante, realmente, é a conclusão de que o cantor apresentava vestígios de uso abusivo de medicamentos e drogas como o Propofol, um forte anestésico usado em hospitais. A autópsia terá ainda revelado que o corpo do cantor estava cheio de marcas de picadas de agulha e que Jackson pesava apenas 60 quilos.
Mas outras revelações menos clínicas têm vindo agora a público. Um antigo médico de Jackson garante que a estrela pop só urinava para garrafas ou outros objectos semelhantes. Michael teria sido habituado a fazê-lo, em criança, quando actuava em sítios onde não havia sala de banho. No quarto do cantor terá sido encontrada uma garrafa cheia de urina.
É assim que por estes dias Michael Jackson volta a estar na primeira página dos jornais. O médico que lhe administrou o Propofol foi acusado de homicídio involuntário. Conrad Murray declarou-se inocente e aguarda julgamento em liberdade, depois de ter pago uma caução de 55 mil euros. O clínico voltou ao estado do nevada onde pretende voltar a dar consultas. Na maioria dos estados norte-americanos, Murray foi proibido de exercer medicina.
As autoridades de Los Angeles retiraram, entretanto, o passaporte a Conrad Murray, receando uma fuga dos Estados Unidos. O médico, a ser considerado culpado, pode incorrer numa pena de 4 anos de prisão.