A 19ª edição do festival começou na quinta-feira com cerca de 27.000 pessoas - segundo a organização - e prossegue hoje com a estreia em Portugal do cantor norte-americano Miguel, de 26 anos, que começou a dar nas vistas em 2012 com o segundo álbum, "Kaleidoscope Dream".
Até então, Miguel, músico e produtor de ascendência mexicana, estava mais nos bastidores da música, mas, de acordo com a crítica especializada, tem protagonizado uma renovação do r&b norte-americano do século XXI, juntamente com outros artistas, como Frank Ocean.
Hoje no SBSR haverá sobretudo regressos, como os dos norte-americanos Tomahawk, uma das muitas bandas de Mike Patton, que esteve em Portugal há dez anos em Vilar de Mouros. Agora, a banda de ascendência metal volta com o álbum "Oddfellows", editado em janeiro.
Quem também apresentará canções novas são os Black Rebel Motorcycle Club, com o garage rock "Specter at the feast", e os The Killers, com um espetáculo visualmente mais aparatoso, com o álbum "Battle Born".
Os portugueses já terão perdido a conta às vezes que os ingleses Kaiser Chiefs já se apresentaram por cá, mas a banda promete sempre atuações inesperadas, em particular pela atitude frenética do vocalista, Ricky Wilson.
Hoje destacam-se ainda as atuações de vários grupos portugueses, entre os quais os Clã, que irão testar músicas inéditas, a pensar no futuro álbum, Manuel Fúria, Samuel Úria, e a abrir as hostilidades, às 20:00, a dupla eletrónica Octa Push.
O festival SBSR, que decorre num recinto ao ar livre com capacidade para cerca de 30.000 pessoas, termina no sábado.
Dados os reduzidos acessos ao recinto, por uma única estrada com destino a Alfarim, a organização aconselha o uso de transportes públicos.
Lusa
