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Filme sobre Mandela apresentado no festival de cinema de Toronto 

O filme 'Mandela: um longo caminho para a liberdade',  apresentado hoje no festival de cinema de Toronto, pretende ser um retrato  histórico à medida do destino excecional de um homem normal que se tornou  num símbolo mundial da luta contra o 'apartheid'. 

© Fred Thornhill / Reuters
WARREN TODA
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© Jon Blacker / Reuters
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A equipa responsável pelo filme fez questão de destacar, perante a comunicação  social, a imensa responsabilidade que sentiu para concretizar este projeto,  cuja origem remonta a 25 anos, tendo em conta o estatuto de Mandela, o primeiro  presidente negro da África do sul. 

"Não conheço outro exemplo na história em que uma minoria oprimida tenha  tomado o poder sem um banho de sangue", afirmou o argumentista William Nicholson  em conferência de imprensa. 

"É porque Mandela o conseguiu fazer que nós o vemos como um modelo que  teve um grande impacto no mundo e que deve continuar a ter. É essa a responsabilidade  do filme que fizemos", acrescentou. 

"Era preciso ter a certeza que tudo era autêntico", sublinhou o realizador  britânico Justin Chadwick, que se encontrou várias vezes com pessoas próximas  do antigo presidente e rodou algumas cenas no Soweto. 

O cineasta afirma que se emocionou ao pensar que, entre os figurantes  do filme, se encontravam "alguns que tinham estado presentes quando Mandela  discursou perante uma multidão". 

O ator britânico que desempenha o papel de Mandela, Idris Elba, também  passou algum tempo na África do Sul e contou que os sul-africanos o "olharam  nos olhos e perguntaram: percebes o peso que tens sobre os ombros?". 

O filme de duas horas e meia baseia-se no próprio livro de Madiba 'Um  longo caminho para a liberdade', publicado após a sua libertação, em fevereiro  de 1990, após 27 anos de prisão. 

O antigo presidente sul-africano, de 95 anos e cujo estado de saúde  continua a ser crítico, não viu o filme, mas pôde ver algumas imagens no  final do ano passado. 

Lusa