"É um sonho mesmo, arranjo-me, coloco implante no cabelo 1/8para ficar igual à cantora 3/8, mas ninguém no mundo se compara à Beyoncé, ela é única", declarou, aos gritos, a jovem Ana Carolina Mamprin, de 18 anos, que aguardou nove horas na fila de espera, para garantir um bom lugar no último concerto da noite, previsto para se iniciar às 00:00 locais (quatro horas da manhã de sábado, em Lisboa).
A abertura das portas foi feita com a presença do empresário que criou o Festival, Roberto Medina, marcada pelo lançamento de fogo de artifício.
Os jovens, muitos dos quais aguardavam desde a madrugada, invadiram a área relvada em poucos segundos, à procura da melhor posição que - garantem -, se vão esforçar por manter até o final do dia, mesmo que tenham de ignorar a fome e a sede.
"Vou ficar aqui até à noite, não vou 'desgrudar' desse lugar. Vim com o meu tio e nem sei onde ele está, porque corri muito para ficar aqui", contou à Lusa a adolescente Natália Cristina António, de 15 anos, que veio de Campinas, no Estado de São Paulo, apenas para o concerto.
As atrações do Palco Mundo terão início às 18:30 locais (22:30 de Lisboa), com um tributo ao cantor brasileiro Cazuza, que morreu precocemente em 1990.
A homenagem contará com músicos de várias gerações, desde os veteranos Ney Matogrosso e Bebel Gilberto, passando pelo ex-companheiro de Cazuza na banda Barão Vermelho, Frejat, até à jovem revelação Maria Gadú.
Antes do esperado espetáculo da diva norte-americana, o palco principal receberá ainda a baiana Ivete Sangalo e o francês David Guetta.
Lusa