A notícia é avançada pelo Expresso que revela que um mês depois da nacionalização do banco, o então ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, deu carta branca à administração para vender as obras.
Os contactos com as duas maiores casas de leilões do mercado arrancaram nessa altura e o processo arrastou-se durante três anos.
O semanário avança o conteúdo de alguns dos e-mails trocados neste período entre os administradores do BPN e responsáveis das leiloeiras que revelam que o negócio estava praticamente concluído.
Na reação a estas revelações tanto Teixeira dos Santos como Gabriela Canavilhas garantem não ter tido conhecimento destes contactos.
Ao Expresso, a ex-ministra da Cultura diz mesmo que a venda nunca seria autorizada pelo executivo.