Cultura

Trasladação de Sophia de Mello Breyner Andresen realiza-se hoje

Os restos mortais da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen vão ser trasladados hoje para o Panteão Nacional. A cerimónia está marcada para as 19:00 e que vai contar com a presença da família da escritora, do Presidente da República e do primeiro-ministro.

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A urna com os restos mortais de Sophia de Mello Breyner Andresen sai,  pelas 16:30, do Cemitério de Carnide, seguindo o cortejo fúnebre para a  Capela do Rato, onde, pelas 17:15, é rezada uma missa pelo patriarca Manuel  Clemente e pelo padre Tolentino Mendonça, com a presença da família.

O cortejo, escoltado pela GNR, sai da capela em direção ao Panteão Nacional,  passando pela Assembleia da República. O armão militar que transporta a  urna contendo os restos mortais da poetisa está previsto chegar pelas 19:00  ao adro do Panteão Nacional, onde dará entrada pelo lado nascente, do campo  de Santa Clara. 

À cerimónia, no Panteão, assistem a família, o Presidente da República,  a presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro e outras altas  individualidades do Estado. 

Escutado o Hino Nacional pelo Coro do Teatro Nacional de S. Carlos,  José Manuel dos Santos, membro da Academia Nacional de Belas Artes, faz  a evocação da escritora, seguindo-se uma atuação da Companhia Nacional de  Bailado, que voltará a ter outra, entre o discurso da presidente da Assembleia  da República e o do Chefe de Estado, ao qual se seguirá a difusão de uma  gravação, de 1957, de uma leitura de poemas por Sophia de Mello Breyner  Andresen. 

Pelas 20:00, Aníbal Cavaco Silva, Assunção Esteves e Pedro Passos Coelho  assinam o Termo de Sepultura no Panteão Nacional, será ouvido o "Magnificat"  de Bach, pelo Coro do Teatro Nacional de São Carlos, que interpretará em  seguida o Hino Nacional. 

Os militares da GNR transportarão então a urna para o interior do Panteão  até à sala onde se encontra a arca tumular, onde ficará depositada, e escutar-se-á  o toque de clarim pela GNR, assinalando o final da cerimónia. 

A arca tumular de Sophia de Mello Breyner Andresen ficará na sala onde  se encontram as do general Humberto Delgado e do escritor Aquilino Ribeiro.

Numa outra sala estão as arcas tumulares de Amália Rodrigues, de João  de Almeida Garrett, Abílio Guerra Junqueiro e João de Deus e, numa outra,  as dos presidentes da República, Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Sidónio  Pais e Óscar Carmona. 

Com Lusa