Habituámo-nos a vê-la em palco vestida de preto. Com trajes como os que agora estão expostos em São João da Madeira. Mas são os outros vestidos, mais coloridos, que retratam a Amália Rodrigues do dia-a-dia.
Amália Rodrigues não era só fadista.
“Amália Mulher” é o nome da exposição dividida entre o Museu da Chapelaria e o do Calçado. A mulher mostra-se aqui através de objetos que usava em privado, como vestidos, acessórios, sapatos e chapéus.
E sapatos.
No Museu do Calçado, estão expostos seis pares de sapatos da fadista. Uma pequena amostra dos quase 220 da coleção particular de Amália Rodrigues.
Levou o nome de Portugal e o fado a dezenas de países.
Nos palcos de todo o mundo, cantou em cima de sapatos que a colocavam num patamar ainda mais alto.
Todos os objetos expostos foram cedidos pela Fundação Amália Rodrigues.
“Amália Mulher” fica em São João da Madeira, nos Museus da Chapelaria e do Calçado, até 14 de agosto.
