Se fosse vivo, José Saramago faria hoje 100 anos. Para assinalar o centenário do nascimento do Nobel da Literatura há várias iniciativas, ao longo do dia. Esta manhã, o Presidente da República, o primeiro-ministro e o ministro da cultura marcaram presença em algumas.
Pedro Adão e Silva e António Costa visitaram, durante a manhã desta quarta-feira, a exposição no Museu do Chiado que une obras de arte contemporânea com o pensamento do Nobel da literatura. Para além desse espaço, visitaram ainda a oliveira onde estão presentes as cinzas de Saramago.
O primeiro-ministro teceu largos elogios ao falecido escritor e destacou vários pontos de relevo na sua obra.
“Uma obra que conquistou a imortalidade, a intemporalidade porque assenta em causas que são causas de toda a humanidade”, disse Costa.
Já na Fundação Saramago, a atriz Maria do Céu Guerra leu “As pequenas memórias”. Esse espaço, presidido pela esposa do escritor, Pilar del Rio, tem como objetivo preservar a memória da vida e obra do português. Esse tem sido o seu foco ao longo dos últimos 15 anos.
“Temos a responsabilidade de preservar a memória, porque sem memória não existimos, sem responsabilidade talvez não mereçamos a existência. Por isso, memória... respeito por quem nos deixou tanto e responsabilidade para o preservar”, afirmou Pilar del Rio.
Já Marcelo de Rebelo marcou presença na escola José saramago, em Mafra, e recordou os tempos de ensino.