O Festival de Arte de Rua de Bragança mostrou as últimas criações, incluindo as da Inteligência Artificial. Durante quatro dias, vários artistas também deram largas à imaginação.
Dar um novo look aos espaços públicos da cidade tem sido o desafio da sexta edição do Festival de Arte Urbana de Bragança. A novidade deste ano foi a produção de um mural gerado através de Inteligência Artificial (IA), com frases direcionadas para uma visão da cidade no futuro.
Uma das questões mais comuns quando se fala de IA é a possibilidade de substituir o humano em determinadas situações. No entanto, Rodrigo Contra, artista do Projeto Ruído, lembra que esta “é apenas uma ferramenta”.
"Não tenho qualquer receio, [a Inteligência Artificial] só vem ajudar. Utilizada de forma correta, não vem substituir a mão humana, nem a criatividade”.
No Festival de Arte Urbana de Bragança, participaram sete artistas do país e da região. Mas também contou com um mural pintado por alunos de artes da Escola Profissional Prática Universal cujo tema é a sustentabilidade
“É bom poder ter a oportunidade de deixar uma marca na cidade, o nosso estilo, de forma mais permanente”, realça Diogo Cordeiro, aluno de Artes.
Ao longo das várias edições do festival, já foram pintados mais de 50 murais a provar que este movimento, que começou por ser mais característico nos grandes centros urbanos, também já chegou às cidades do interior.