Cultura

“Oportunidade única” para valorizar cultura com o PRR, diz Costa

A cultura em Portugal vai receber 283 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência, a maior parte para o património. O primeiro-ministro já visitou alguns trabalhos em curso.

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Centrado na cultura, António Costa tirou esta sexta-feira para visitar três projetos do Plano de Recuperação e Resiliência, o PRR. Primeiro o Convento de Cristo, em Tomar.

Dos 283 milhões, 190 milhões são para o património, como por exemplo para a conservação, restauro e recuperação de fachadas e coberturas da igreja do Convento de Cristo, em Tomar. Tal como a reabilitação do Castelo e dos claustros D. João III, obra que deverá estar concluída até ao final de 2026.

"Quando nos perguntam se estamos atrasados na execução do PRR, depende do ponto de vista. Quando estamos num monumento que tem seis séculos e que nunca tinha tido nenhuma intervenção de fundo, podemos dizer que sim, o PRR chegou pelo menos cinco séculos atrasado. Se olharmos para o calendário do PRR, que tem de estar concluído até dezembro de 2026, nós dizemos que estamos num bom momento", afirmou o primeiro-ministro.

Em Mafra, já decorrem no palácio as obras para a instalação do Museu Nacional da Música. O Estado paga, mas cabe ao município ser o dono da obra em nome do Estado e isso significa que tem de prestar contas. Com a subida dos preços em geral, o presidente da câmara de Mafra está preocupado.

Também no centro de Lisboa, onde está o Teatro Nacional Dona Maria II, o edifício também está em obras e, por isso, encontra-se fechado ao público até ao final do ano que vem.