Gérard Depardieu vive tempos difíceis. Depois de ter sido acusado de agressão sexual pela segunda vez, o ator francês vê-se novamente exposto após ter sido divulgado um vídeo onde aparece a proferir comentários misóginos e sobre as partes íntimas das mulheres.
“As mulheres adoram andar a cavalo. O clitóris roça na sela (...) Elas gostam muito. São umas cabras”, afirmou o icónico Obélix enquanto visitava um centro hípico.
Momentos depois, Depardieu sexualizou uma menina de dez anos que praticava equitação. As imagens, que fazem parte de um documentário inédito do escritor e realizador Yann Moix, está a gerar uma onda de indignação. O ator é acusado de proferir comentários sexistas e inapropriados para elementos do sexo feminino.
“Espere, não estou ereto agora. Quando estou ereto peso 126 quilos”, declarou, enquanto tocava o ombro esquerdo de uma das presentes.
As gravações do documentário, que nunca se tornaram públicas, mostraram o ator novamente “sem filtros”, durante uma visita à Coreia do Norte, em 2018.
Polémicas levam museu a remover estátua de cera do ator
Face ao surgimento de novas acusações de agressão sexual, o Museu Grévin, localizado em Paris, decidiu retirar a estátua de cera de Gérard Depardieu no seu espaço.
De acordo com a imprensa francesa, a decisão deveu-se às reações negativas dos visitantes, e ainda às criticas feitas nas redes sociais em relação à escultura do ator.
A estátua em tamanho real de Depardieu estava em exibição naquele museu, que recebe cerca de 800 mil visitantes por ano, desde 1981.