A vice-presidente da Comissão Europeia Margaritis Schinas tem uma ideia para mobilizar os jovens para votar nas próximas eleições europeias e passa pela artista que arrebatou 2023 e já influenciou a política norte-americana: Taylor Swift.
As eleições europeias não costumam ter muita atenção por parte dos jovens -e não só - pela distância a que Bruxelas se encontra de muitos Estados Membros, tanto a nível de quilómetros, como a nível da comunicação.
Neste sentido, Margaritis Schinas espera que a cantora norte-americana Taylor Swift possa ter alguma influência no apelo ao voto nas europeias de 6 a 9 de junho de 2024.
"Espero sinceramente que alguém de sua equipa de assessoria acompanhe esta coletiva de imprensa e transmita o nosso pedido a ela", disse Schinas numa conferência de imprensa.
A vice-presidente acredita que "ninguém motiva melhor os jovens do que os próprios jovens":
Não seria a primeira vez que a cantora mundialmente reconhecida teria um impacto em decisões democráticas. Em setembro do ano passado Taylor Swift encorajou os seus seguidores de Instagram a registaram-se para votar e em meras horas 35.000 registos foram feitos, tendo sido uma subida 23% em registos relativamente a 2022.
A artista que se intitulada de anti-hero (anti-heroína) poderá ser a salvadora da democracia europeia nas camadas mais jovens.
De há uns anos para cá, Taylor Swift tomou a decisão de tornar públicas as suas opiniões e visões políticas, depois do abalo político que o seu país sofreu com a eleição de Donald Trump.
A própria cantora viu o seu Estado, Pensilvânia, a ser inundado por opiniões que não iam de acordo com as suas visões, seja a nível do aborto, seja dos direitos LGBTQIA+.
Além disso, mesmo através da música, Swift tem sido bastante aberta no que diz respeito a direitos humanos, tal como é evidente na sua música You Need To Calm Down.
A Eras Tour chega à Europa, curiosamente, no dia 9 de maio, o Dia da Europa, e a vice presidente da Comissão Europeia espera que possa fazer a diferença.
As circunstâncias dos tempos, uma guerra no Médio Oriente e outra na Europa, fazem com que os cidadãos europeus sejam mais participativos nas políticas internacionais.
Resta só que a Taylor Swift "fale agora" (Speak Now).
