Cultura

Eunice Muñoz “é eterna no nosso espírito”: a homenagem de Marcelo à atriz

O Presidente da República agradeceu, em nome dos portugueses, pela dedicação da atriz à cultura.

Eunice Muñoz “é eterna no nosso espírito”: a homenagem de Marcelo à atriz

Marcelo Rebelo de Sousa, prestou uma “emocionada homenagem” à atriz Eunice Muñoz e agradeceu-lhe “décadas inesquecíveis”, em nome de todos os portugueses, lamentando a sua morte com profunda consternação.

“É profundamente consternado que tomo conhecimento da morte de Eunice Muñoz, uma referência nacional, admirada e respeitada por todos os portugueses”, declarou o chefe de Estado à agência Lusa.

“Em seu nome, presto-lhe uma emocionada homenagem e agradeço décadas inesquecíveis da vida de todos nós”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.

Em declarações aos jornalistas, mais tarde, Marcelo acrescentou que a atriz será “eterna no nosso espírito” e que os portugueses nunca a esquecerão.

“Nós habituámo-nos à ideia que Eunice Muñoz era eterna. Fisicamente não é, resistiu a várias crises de saúde, mas é eterna no nosso espírito. Não a esquecemos”, disse o Presidente da República, acrescentando um agradecimento “em nome de todos os portugueses” por “uma vida dedicada ao teatro, ao cinema, à televisão, à cultura em Portugal”.

A atriz Eunice Muñoz morreu esta sexta-feira, no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, aos 93 anos, disse à agência Lusa o filho da atriz.

Nascida na Amareleja, no distrito de Beja, em 1928, Eunice Muñoz completou em novembro 80 anos de carreira.

A estreia de Eunice Muñoz aconteceu exatamente no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, em 28 de novembro de 1941, na peça “Vendaval”, de Virgínia Vitorino, com a Companhia Rey Colaço/Robles Monteiro, que aí se encontrava sediada.

Em abril do ano passado, Eunice Muñoz foi condecorada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, cerca de três anos depois de ter recebido a Grã Cruz da Ordem de Mérito.

Ao longo de 2021, contracenou com a neta Lídia Muñoz, na peça “A margem do tempo”, em diferentes palcos do país, numa digressão que culminou no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, em 28 de novembro, exatamente 80 anos após a sua estreia.

COM LUSA

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