Desporto

Jogadores portugueses de sub-20 lamentam falta de sorte na final mas mostram orgulho

Nélson Oliveira, extremo direito da seleção  portuguesa de sub-20 e segundo melhor jogador do campeonato do Mundo que decorreu na Colômbia, considerou no sábado que a equipa lusa merecia vencer a final e que faltou sorte.  Também triste pela derrota com o Brasil no prolongamento (3-2), o capitão Nuno Reis afirmou-se ainda assim "orgulhoso" com o percurso de Portugal no Mundial.

© Pilar Olivares / Reuters

"Na minha opinião, penso que merecíamos ganhar, contudo não tivemos  sorte. Podíamos ter feito o 3-1 e vencer o encontro, mas faltou-nos uma  pontinha de sorte", lamentou Nélson Oliveira, após a derrota com o Brasil,  por 3-2, na final do mundial, que terminou após 120 minutos de jogo. 

Para o jovem jogador, Portugal fez "um grande jogo e uma grande final"  no sábado. 

"Estamos tristes, porque não ganhamos. Apesar disso, estamos de consciência  tranquila, porque tudo fizemos para vencer o jogo", sublinhou Nélson Oliveira.

Por sua vez, Caetano, que teve a oportunidade de colocar Portugal a  vencer durante o prolongamento antes do terceiro golo da "canarinha", disse  estar desolado pela derrota. 

"Estou muito triste. Queríamos ser campeões do Mundo, não conseguimos  ganhar e agora temos de levantar a cabeça. Sei que podia ter marcado, mas  não sei o que se passou", concluiu Caetano. 

O "capitão" Nuno Reis confessou-se "orgulhoso"  pelo trajeto da seleção portuguesa de futebol de sub-20. "Quero dar os parabéns a esta equipa, estou orgulhoso", disse o central  formado no Sporting, naturalmente desapontado, após um encontro em que Portugal  conseguiu dar a volta de 0-1 para 2-1, mas não conseguiu "matar" o jogo.

Nuno Reis deixou claro que o objetivo era conquistar o cetro: "Queríamos  ser campeões. Era um dia única na nossa vida, mas temos de felicitar o Brasil".

"Ninguém gosta de perder, nem a feijões, mas quero realçar o empenho  dos meus colegas, não só durante este jogo, mas também durante todo o campeonato",  frisou o "capitão", que falou em nome do grupo. 

Em relação ao encontro de Bogotá, o central lusa disse que a equipa  esteve "tranquila", mas que é impossível "estar sempre por cima no jogo".

"O Brasil entrou a ganhar, mas acabámos por responder bem e estivemos  a ganhar, mas o futebol é assim mesmo", concluiu o "patrão" da defesa lusa.

Com Lusa