Na conferência de imprensa de antevisão da partida, o técnico da equipa portuguesa considerou que a sua equipa ganhou 1-0 na primeira mão porque conseguiu suster o jogo do Málaga com "agressividade no momento da perda de bola" para impedir transições rápidas.
"Aqui, essa agressividade, para contrariar o jogo do Málaga, foi constantemente penalizada pelo critério apertado do árbitro", disse Vítor Pereira, que viu Defour, Otamendi e Alex Sandra verem o cartão amarelo na primeira meia-hora.
O técnico portista frisou que um jogador com cartão amarelo "já não pode ter mesma agressividade", mas mesmo assim considerou que a equipa manteve o "critério e dinâmica no meio" na primeira meia-hora.
Vítor Pereira disse que a partir dessa altura começou a ver que "o João (Moutinho) estava com dificuldades" físicas e a equipa passou a perder as primeiras bolas, o que permitiu a Isco inaugurar o marcador para o Málaga , aos 43 minutos, empatando a eliminatória.
James Rodriguez entrou no início da segunda parte para tentar controlar o jogo, mas Defour foi expulso e deixou a equipa a jogar com 10.
Vítor Pereira reconheceu que, "com um a menos", é "natural que haja dificuldades a sair para o ataque", e depois "surgiu a bola parada e o segundo golo" do Málaga, por Roque Santa Cruz (77), "que obrigou a equipa a esticar-se". "Saímos desta eliminatória a sentir sabor amargo, porque o jogo que fizemos em casa foi muito superior ao que fizeram hoje aqui", concluiu, acrescentando que a equipa tem agora que se focar no campeonato, o seu "principal objetivo".
Para o técnico do Málaga, Manuel Pellegrini, o Málaga fez um jogo "péssimo" no Porto, mas "perdeu com um golo em fora de jogo". "Fizemos um jogo muito inteligente, fomos superiores ao FC Porto e fomos justos vencedores", afirmou o técnico chileno do Málaga.
Sobre o próximo rival do Málaga nos quartos-de-final da Liga dos Campeões, Pellegrini considerou importante evitar o FC Barcelona e o Real Madrid, mas frisou que qualquer uma das equipas qualificadas vai ser "difícil".
Lusa