A entidade que gere o futebol mundial justificou na altura o alargamento do prazo alegando "uma fraca participação" na votação, para a qual são finalistas, além de Cristiano Ronaldo, o argentino Leonel Messi e o francês Frank Ribry.
De acordo com o diretor de comunicação da FIFA, Walter de Gregorio, a taxa de participação entre os votantes (209 selecionadores nacionais, 209 capitães de seleções nacionais e jornalistas especializados) era de 50 por cento a 15 de novembro e subiu para 88 por cento no final do novo prazo, a 29 de novembro.
"Mas a classificação (dos três finalistas) é a mesma", declarou De Gregorio a poucas horas de se ficar a saber quem ganhou o galardão.
O mesmo responsável recordou que todo o processo foi auditado e supervisionado pela PricewaterhouseCoopers.
A decisão da FIFA, que causou polémica, foi apontada por Ribry como uma manobra para favorecer Cristiano Ronaldo, que no período de alargamento da votação fez grandes jogos por Portugal no playoff contra a Suécia para o Mundial2014, no Brasil.
Ribry também considerou o alargamento da votação como compensação da FIFA ao português devido a uma paródia que o presidente da entidade tinha feito publicamente acerca do jogador do Real Madrid.
Questionado hoje em conferência de imprensa sobre o seu relacionamento com o presidente da FIFA, Sepp Blatter, Ronaldo declarou que se trata de "um capítulo praticamente encerrado": "falámos por telefone, esclarecemos o assunto".
Lusa