Última atualização às 16:16
Os leões tinham decidido recorrer da sentença do Tribunal Arbitral do Desporto, que tinha condenado o Sporting a pagar 12 milhões de euros à Doyen, que detinha parte dos direitos do argentino Marcos Rojo, transferido para o Manchester United por 20 milhões de euros.
Em comunicado, o clube de Alvalade anuncia:
"O Supremo Tribunal da Suíça decidiu não dar provimento ao recurso interposto pela Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD sobre o chamado 'caso Doyen'. Nesse sentido, foi confirmada a sentença proferida pelo Tribunal Arbitral do Desporto de Lausanne (TAS) que condena a Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD ao pagamento de 12 milhões de euros à Doyen acrescidos de juros"
Em 2014, o clube lisboeta e a Doyen, que investiu três milhões e era detentora de 75% dos direitos económicos do defesa internacional argentino, entraram conflito, a propósito da proposta do Manchester United para a transferência do Rojo.
Dias antes da mudança do defesa para Old Trafford, o Sporting rescindiu unilateralmente os contratos que tinha com o fundo de investimento relativos a Rojo e também ao marroquino Labyad, alegando justa causa.
Com esta decisão, o clube de Alvalade restituiu à Doyen os três milhões de euros que o fundo tinha investido no jogador e pagou quatro milhões ao Spartak Moscovo, clube em que Rojo tinha atuado antes de ingressar em Alvalade e que tinha direito a uma percentagem numa futura transferência.
"Vergonha pelo estado em que se encontra o mundo do Futebol"
O comunicado do Sporting lamenta a decisão e acrescenta:
"A manutenção de situações como esta é uma das muitas razões que têm levado o Presidente do Sporting CP a manifestar publicamente, em inúmeras entrevistas, “vergonha” pelo estado em que se encontra o mundo do Futebol."
O clube garante também que "os impactos financeiros decorrentes desta decisão já tinham sido integralmente provisionados nas contas da Sporting SAD" e que não é necessária qualquer venda de ativos.
Com Lusa