No âmbito da campanha, que termina no final do campeonato espanhol, vão começar a realizar-se palestras educativas, a partir de fevereiro, para mais de 10.000 crianças entre os 10 e 12 anos, em 200 escolas de Espanha.
A campanha foi apresentada pelos presidentes dos três clubes, Florentino Pérez, do Real Madrid, Josep María Bartomeu, do FC Barcelona e Andrea Agnelli, da Juventus e pela subdiretora geral de Ciências Sociais e Humanas da UNESCO, Nada Al-Nashif.
O objetivo é "educar as crianças que a abordagem ao futebol deve ser séria, positiva e respeitadora perante os outros", conforme explicou o presidente do clube italiano, Agnelli.
Bartomeu definiu "as atitudes xenófobas ou homofóbicas" como "uma construção mental, cultural e política" que muito preocupa os clubes, cuja responsabilidade é, segundo o presidente do 'Barça', "trabalhar e colaborar para ajudar a que se aceite que cada jogador tem as suas qualidades e que a cor da pele não importa".
O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, defendeu que "é imprescindível que o futebol se mantenha unido e firme, pois no desporto não há espaço para os radicais e intransigentes".
"O desporto tem o poder de lutar contra a discriminação e a desigualdade e promover a tolerância", sublinhou Nada Al-Nashif.
Lusa