"O Sporting precisa de calma, de serenidade e de olhar para os próximos jogos. Eu acredito que se ganharmos os próximos 14 jogos ainda tudo pode acontecer. É nisto que os jogadores se devem concentrar, mas é evidente que quem mais destabiliza a nossa equipa são o presidente e o treinador. Os nossos jovens valores tem que manter a calma", começou por dizer o candidato à presidência do Sporting.
À margem da primeira reunião com todos os órgãos sociais da lista A, que decorreu na Câmara de Comércio, em Lisboa, Madeira Rodrigues comentou a redução significativa do plantel principal dos 'leões', afirmando que "era inevitável", porque "em agosto [início de temporada] se trabalhou muito mal".
O candidato lamentou ainda que os "novos talentos" tenham ficado de fora e que "só agora irão aparecer".
Questionado sobre se o técnico argentino Marcelo Bielsa ou o compatriota e antigo jogador do Sporting Alberto Acosta serão possibilidades para assumir o atual cargo de treinador, caso seja eleito como presidente, o candidato não confirmou, mas assegurou que será "um grande nome".
"Vamos apresentar, oportunamente, o treinador. Os sportinguistas podem estar descansados, será um grande nome, já definimos o perfil e, ainda hoje à noite, vou ter uma reunião sobre esse tema. O Sporting é muito desejável para grandes treinadores e não há demora nenhuma", contou.
Já João Alvim, diretor de campanha da lista da Pedro Madeira Rodrigues, comentou a renovação do vínculo por parte dos 'leões' com a marca desportiva italiana Macron para as próximas quatro temporadas.
"A nós [lista A] parece-nos um bocadinho incompreensível que a um mês das eleições se assuma um contrato com a Macron e, acima de tudo, por quatro anos, que vai claramente limitar quem for eleito a 04 de março", lamentou.
Ainda assim, o diretor de campanha lembrou que "do ponto de vista legal é possível", mas que "do ponto de visto moral é que é incompreensível, está errado e foi feito à pressa".
Lusa