"Nunca em nenhuma circunstância tais atos ocorreram", salienta hoje o clube da Luz em comunicado na sua página oficial.
Os encarnados falam em campanha "com recurso a práticas criminosas" e que a "seu tempo serão devidamente julgadas e sancionadas, é essa sim uma flagrante tentativa de condicionamento dos árbitros e da justiça".
Também hoje, fonte da Federação Portuguesa de Futebol disse à agência Lusa que o presidente da FPF, encaminhou "sempre" as suspeitas de irregularidades ou de crimes para as instâncias competentes.
Em causa estão as denúncias do FC Porto sobre a alegada influência do Benfica na arbitragem.
"Desde o primeiro dia do seu mandato na FPF, Fernando Gomes tem feito um trabalho silencioso, mas eficaz, para defender a verdade desportiva. Sempre que tem conhecimento de qualquer informação ou facto que possa indiciar irregularidades ou práticas criminais, o presidente da FPF encaminhou esses dados para as entidades policiais, de investigação ou para os órgãos de justiça desportiva.", referiu fonte da FPF.
Esta reação surgiu depois de o diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, ter revelado a alegada partilha de mensagens de telemóvel do atual presidente da FPF, na altura em que presidiu à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), entre o diretor de conteúdos da BTV, Pedro Guerra, e o ex-presidente da Assembleia-Geral da LPFP Carlos Deus Pereira.
Antes, o responsável dos dragões já tinha revelado mensagens de correio eletrónico de responsáveis do Benfica, casos de Paulo Gonçalves e Luís Filipe Vieira, sobre árbitros e delegados da LPFP e também com o ex-presidente da LPFP Mário Figueiredo, invariavelmente acusando os 'encarnados' de influência sobre os árbitros.
Toda esta situação já levou o Benfica a manifestar-se em outras ocasiões, com o clube a reiterar que "é nos locais próprios que tem vindo a diligenciar pela salvaguarda do seu bom nome e reposição da verdade".
Lusa