Desporto

Liga espanhola recusa depósito dos 222 M€ da cláusula de rescisão de Neymar

Os representantes de Neymar foram esta manhã à sede da Liga espanhola para fazer o pagamento da cáusula de rescisão referente à transferência do jogador para o Paris Saint-Germain (PSG). A Liga terá, no entanto, recusado o depósito do valor de 222 milhões de euros, exigido pelo FC Barcelona.

Liga espanhola recusa depósito dos 222 M€ da cláusula de rescisão de Neymar
Stringer .

Quatro representantes de Neymar, entre eles um advogado especialista em direito desportivo, estiveram na sede do organismo, em Madrid, para depositar o valor da cláusula de rescisão de contrato de Neymar com o "Barça", mas esbarraram na 'nega' dos responsáveis do organismo.


No último domingo, o presidente da liga espanhola de futebol, Javier Tebas, disse que apresentaria queixa à UEFA se o Paris Saint-Germain avançasse para a contratação de Neymar, por desrespeitar as regras do "fair play" financeiro.

O empresário do futebolista brasileiro Neymar, Wagner Ribeiro, confirmou ontem que o Paris Saint-Germain (PSG) pretendia pagar os 222 milhões de euros da cláusula de rescisão de contrato com o FC Barcelona.

"O PSG pagará a cláusula de Neymar e vai apresentá-lo no final da semana", garantiu Wagner Ribeiro à entrada do aeroporto de El Prat.

O FC Barcelona confirmou também ontem que Neymar se despediu dos colegas e foi dispensado do treino. O clube catalão aproveitou para lembrar que a saída do internacional brasileiro ficava dependente do pagamento da cláusula de rescisão.

"O jogador Neymar Jr., acompanhado pelo seu pai e representante, comunicou ao FC Barcelona a sua decisão de sair do clube, numa reunião tida nos escritórios do clube. Perante este posicionamento, o clube remeteu para a cláusula de rescisão do seu contrato em vigor, que é de 222 milhões de euros desde 1 de julho e deverá ser paga na totalidade", lia-se num comunicado do clube catalão.

Na mesma mensagem, o FC Barcelona deu conta de que "em resposta à cobrança do prémio de renovação", os 26 milhões de euros continuam retidos num notário até que haja a resolução do caso.

Com Lusa