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Funcionário judicial suspeito de entregar informação ao Benfica vai ser libertado

A medida de coação de prisão preventiva atribuida a José Silva, em março de 2018, por estar alegadamente ligado ao caso e-toupeira, foi alterada pelo tribunal. O técnico de informática dos tribunais de Fafe e Guimarães vai passar a estar em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, ainda esta semana.

Funcionário judicial suspeito de entregar informação ao Benfica vai ser libertado
Jason Cairnduff

A decisão do juiz acontece depois do Ministério Público ter encerrado a investigação e proferido acusação no processo. José Silva tem estado detido por possibilidade de perturbação do inquérito, um pressuposto que já não se coloca.

José Silva utilizava alegadamente os acessos de alguns colegas para aceder a processos judiciais e entregava os documentos ao Benfica, a troco de bilhetes para os jogos do Benfica e camisolas do clube da Luz.

Em março, o arguido foi acusado de ter cometido os crimes de corrupção passiva, favorecimento pessoal, violação de segredo de justiça, falsidade informática, crimes de acesso ilegítimo e burla informática.

No processo e-toupeira, para além de José Silva são arguidos: Paulo Gonçalves (antigo assessor jurídico da SAD do Benfica), Júlio Loureiro (funcionário judicial) e a própria SAD do Benfica.