O Ministério Público investiga o Futebol Clube do Porto e o Portimonense sobre vários negócios entre os dois clubes envolvendo a transferência de jogadores.
Há três anos que o Ministério Público tenta apurar eventuais crimes de corrupção desportiva, fraude fiscal e branqueamento de capitais em negócios entre os dois clubes. O objetivo é tentar reconstituir o circuito do dinheiro de várias transferências de jogadores e investigar também empréstimos financeiros cruzados e avultadas comissões a intermediários.
Os negócios entre os dois clubes estão a ser analisados à lupa. A investigação está centrada em Teodoro Fonseca, de 50 anos. O empresário que, desde 2013, controla a maioria do capital do Portimonense SAD e que em simultâneo é também acionista do Porto. O nome do presidente da SAD do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, também consta do processo.
No entanto, três anos depois não são ainda conhecidos quaisquer avanços significativosna investigação.