André Lima, ex-jogador e treinador de futsal, fez este domingo a análise a mais uma conquista da seleção portuguesa de futsal no Jornal da Noite, na SIC.
O ex-jogador e treinador de futsal afirmou que “isto é chegar ao topo do desporto mundial”, mas que “não podemos parar, porque somos um alvo a abater”.
“É algo muito difícil de fazer, porque chegar ao topo é difícil, mas manter-se lá é muito mais difícil e esta equipa está a mostrar que é nas dificuldades que aparece o melhor que Portugal tem no futsal”, disse André Lima.
“Estamos a falar de uma geração de jogadores que acabam por fazer uma sanduíche no futsal, dois Campeonatos da Europa com um Mundial no meio”, afirmou.
No entanto, André Lima também vê alguns aspetos a melhorar por parte da seleção portuguesa: “o único senão desta seleção, que é algo que temos que trabalhar e que nos faz muita falta é a finalização. Precisamos de jogadores que estejam talhados para a finalização”.
O ex-jogador elogiou o trabalho de Jorge Braz e destacou a importância que o selecionador nacional tem neste momento.
“Muita da qualidade que existe nas seleções passa pelo que se trabalha nos clubes, mas nunca vi um selecionador que tivesse tanta importância. O dedo dele está ali em tudo o que se vê”.
Sobre o facto de ter sido a primeira grande prova sem Ricardinho, André Lima destacou o trabalho dos jogadores para suprimir a ausência do português.
“Não há nenhuma equipa no mundo que fique mais forte sem Ricardinho, mas o que é certo é que esta equipa sem Ricardinho não ficou mais fraca. Agarrou-se ao coletivo e mostrou um coletivo muito forte”, concluiu.
