Diego Capel abriu o jogo sobre a sua carreira desportiva, em entrevista ao portal desportivo Relevo, e recordou, entre outros momentos, a sua passagem pelo Sporting. O ex-internacional espanhol não poupou Bruno de Carvalho, antigo presidente dos “leões”, e revelou detalhes de como a sua vida mudou com a chegada do antigo líder ao emblema leonino.
Os anos “mágicos”
Lisboa foi o primeiro destino fora de Espanha para o craque espanhol. Capel chegou ao Sporting, proveniente do Sevilha, na época 2011/2012 e cedo se assumiu como uma figura central dos “verdes e brancos”.
Em declarações aos espanhóis do Relevo, o antigo camisola onze dos lisboetas descreveu os anos que passou de leão rampante ao peito como “mágicos” - transferiu-se para os italianos do Génova na época 2015/2016.
Relembrou ainda que é o espanhol com mais partidas pelo Sporting e que jogou “com grande nível” durante o período em que pisou o relvado do Estádio de Alvalade.
A chegada de Bruno de Carvalho
O aparente conto de fadas que vivia em Lisboa mudou com a chegada, em 2013, de Bruno de Carvalho. O antigo presidente do emblema leonino foi eleito nesse ano e desde cedo assumiu-se “mais como adepto do que como presidente”, evidenciou Capel, que deu como exemplo o facto de o ex-líder se sentar no banco de suplentes em todos os jogos.
Os últimos dois anos em que envergou a verde e branca foram “complicados”, muito por culpa de Bruno de Carvalho “querer ser o protagonista”, atirou o espanhol.
Confessou ainda que o líder do clube decidiu que Capel teria de sair do Sporting por ser o jogador com o salário mais elevado do plantel.
“De repente, vi-me a treinar com a equipa B. Os adeptos não queriam acreditar. Não podia estar num lugar onde quem mandava não me queria”, salientou o craque.
Carreira de Diego Capel
No total, durante a sua passagem por Alvalade, o espanhol alinhou em 143 jogos, marcou 16 golos e assistiu por 24 ocasiões.
Para além do Sevilha, do Sporting e do Génova, Capel passou ainda pelos belgas do Anderlecht, pelo Extremadura, no seu país natal, pelo Birkirkara, de Malta, e pelo PASA Irodotos, emblema da Grécia.
Ainda na mesma entrevista, revelou que pensa seriamente em pendurar as chuteiras, uma vez que se encontra sem cube.