Marrocos está em negociações para integrar a candidatura ibérica à organização do Mundial 2030 de futebol. A integração da Ucrânia na candidatura ibérica está suspensa enquanto se esclarece o escândalo de corrupção que envolve o presidente da Federação Ucraniana de Futebol.
O acordo foi selado quase sete meses depois do início da guerra, a Ucrânia juntou-se a Portugal e Espanha na candidatura à organização do Mundial 2030.
Porém, esse passo está suspenso até que seja esclarecido o envolvimento do presidente da Federação ucraniana de futebol num alegado esquema de corrupção e desvio de fundos.
Andriy Pavelco, que assinou o acordo ibérico está suspenso de funções depois de ter sido detido em novembro do ano passado, acusado de corrupção.
Junta-se a possibilidade de Marrocos também se juntar à candidatura tripartida.
Para já, fala-se em conversações para apurar a viabilidade, isto porque é preciso entender se é possível haver candidaturas que integrem países de confederações diferentes. Neste caso, se três países da UEFA se podem juntar a um país da Confederação Africana de Futebol.
Não é a primeira vez que Marrocos surge associado à candidatura ibérica à organização do Mundial 2030. Em 2018, Marrocos integrava um primeiro projeto para a organização a três do campeonato do mundo.
A possível integração de Marrocos não pressupõe a exclusão da Ucrânia.
A candidatura de Portugal e Espanha e Ucrânia concorre com a candidatura sul americana da Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai.
O anúncio formal da atribuição da organização do Mundial 2030 vai acontecer em setembro de 2024.