O ciclista esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) venceu a 106.ª edição da Volta a Itália, sendo consagrado com 14 segundos de vantagem para o segundo classificado, a margem mais apertada desde 1974 e a quarta mais pequena de sempre.
Roglic venceu a 106.ª edição do Giro, que terminou em Roma, à frente do britânico Geraint Thomas (INEOS), um muito próximo segundo, e com 1.15 minutos de vantagem para o português João Almeida (UAE Emirates), terceiro.
Os 14 segundos para o campeão do Tour2018, que destronou da liderança no crono da penúltima etapa, representam a margem mais pequena de um campeão no século XXI, apenas aproximada aos 19 segundos que bastaram para o canadiano Ryder Hesjedal triunfar em 2012, e a quarta mais pequena de todos os tempos.
A quarta vitória em grandes Voltas, que o torna no 12.º ciclista a vencer Vuelta e Giro, permite-lhe igualar os feitos do espanhol Roberto Heras, o suíço Tony Rominger e o italiano Vincenzo Nibali, todos com um tetra, igualando o tri espanhol com um Giro de Rominger, embora Heras só tenha vencido Vueltas e apenas Nibali tenha conseguido as três.