Um percurso difícil, com destaque para os jogos com o Vitória de Guimarães, nos “oitavos”, e o Benfica, nos “quartos”, levou o Sporting de Braga à sua oitava final da Taça de Portugal.
A jogar em casa, o Felgueiras 1932, da Liga 3, vendeu cara a derrota (2-1), com o Paulo Oliveira a fazer o golo decisivo da terceira eliminatória perto do fim (89 minutos).Com uma exibição cinzenta, a equipa de Artur Jorge repetiu o resultado na ronda seguinte, agora na receção ao Moreirense, que liderava a II Liga e viria a vencê-la, e só se 'salvou' de um prolongamento novamente perto do fim, com o golo redentor a pertencer ao mexicano Diego Lainez (88), que saiu em janeiro.
Nos oitavos de final, houve clássico minhoto na Pedreira e as expectativas de um grande - e emotivo - jogo não foram defraudadas. O Vitória de Guimarães esteve a vencer por 2-0 e podia ter matado a partida com o terceiro golo, mas permitiu uma reviravolta espetacular dos da casa já na reta final, e em apenas cinco minutos, por Abel Ruiz (80 e 85) e Vitinha (82).
Os bracarenses receberam o Benfica pela segunda vez em mês e meio, após a vitória por 3-0 para o campeonato (primeira derrota das “águias” na temporada), mas este jogo dos “quartos” foi bem mais equilibrado.
O SC Braga levou a melhor só nos penáltis (5-4), após o 1-1 no fim dos 90 minutos e do prolongamento, num jogo muito marcado pela expulsão de Bah, aos 31 minutos, que obrigou o Benfica a alinhar com menos um jogador durante cerca de 100 minutos.
Gonçalo Guedes colocou o Benfica na frente (15 minutos), mas Al Musrati empatou (36) - no desempate por grandes penalidades, Matheus foi o herói ao parar o remate de Aursnes.
Nas meias-finais, o Sporting de Braga defrontou o Nacional, na cauda da tabela da II Liga, e logo na primeira mão, na Madeira, goleou por 5-0 e sentenciou praticamente a eliminatória, o que confirmou no segundo jogo, apesar do empate por 2-2, num jogo em que esteve a ganhar por 2-0.
