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Champions: golo solitário de Thuram impõe derrota ao Benfica em Milão

Face a este resultado, a formação comandada por Roger Schmidt ocupa a última posição do grupo D com zero pontos em dois jogos nesta edição da prova milionária.

Champions: golo solitário de Thuram impõe derrota ao Benfica em Milão
Jonathan Moscrop

O Benfica perdeu por 1-0 na visita ao terreno do Inter de Milão, na noite desta terça-feira, em jogo a contar para a segunda jornada do grupo D da Liga dos Campeões, somando assim a segunda derrota consecutiva na competição.

Após a vitória no Clássico, frente ao FC Porto, Roger Schmidt estreou Juan Bernat no flanco esquerdo, empurrando Fredrik Aursnes para o centro do terreno. David Neres manteve a titularidade conquistada na sexta-feira, enquanto Petar Musa se sentou no banco de suplentes.

Numa primeira parte bem disputada pelas duas equipas, o golo da formação milanesa surgiu aos 62 minutos, por intermédio do avançado francês Marcus Thuram, que finalizou de primeira após um cruzamento de Dumfries pela direita.

Nota ainda para as lesões de Alexander Bah, que saiu 23 minutos do primeiro tempo, e de Ángel Di María, aos 80.

Face a este resultado, o Benfica mantêm a última posição do grupo D com zero pontos em dois jogos nesta edição da prova milionária. Já o Inter ascendeu ao segundo lugar com quatro pontos, em igualdade com os espanhóis da Real Sociedad, próximo adversário dos encarnados na competição.

As reações após o final do encontro

Roger Schmidt, treinador do Benfica: "O jogo foi equilibrado na primeira parte, na qual tivemos bons momentos. Estivemos bem nas transições ofensivas e houve um penálti sobre o Neres que não foi assinalado pelo árbitro. É 100% cento penálti, e não 50%.

Na segunda parte, sentimos muitas dificuldades, por mérito do Inter, mas também por erros da nossa parte. Umas vezes tivemos sorte, noutras foi o Trubin a evitar que sofrêssemos mais golos. É um facto que eles têm muita qualidade e que tiveram mais oportunidades do que nós na segunda parte, mas na primeira fomos infelizes, podíamos ter marcado e houve um penálti a nosso favor que não foi assinalado.

Decidi colocar o Tomás Araújo na direita, após a lesão do Bah, porque ele estava preparado para jogar e porque não quis mexer no meio-campo, queria manter o Aursnes mais à frente do lado esquerdo. O Inter é mais forte a atacar pelo lado esquerdo e o Tomás é rápido e dava-me garantias. Acho que foi a escolha certa."