Luís Rubiales voltou a falar sobre o episódio com Jenni Hermoso nas celebrações da conquista do primeiro campeonato no mundo feminino, na Austrália.
O antigo presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) foi banido pela FIFA de exercer qualquer atividade ligada ao mundo do futebol durante três anos e,numa entrevista com Alvise Pérez, admite que o governo de Espanha promoveu o falatório sobre o seu caso para que se evitasse falar da Amnistia.
"Durante dois ou três meses, falou-se muito de mim e pouco de outras coisas importantes. A Amnistia é uma separação de poderes. Todos os espanhóis a lamentam, muitos eleitores de esquerda não a compreendem. Não havia necessidade de o fazer a nível social. Não me oponho ao que os juízes dizem, mas também estão a tentar elaborar uma Lei de Amnistia com aqueles que foram condenados. É tudo um disparate", realçou.
Rubiales garante ainda que Jenni Hermoso “está a mentir quando diz que a pressionei depois do beijo”, o antigo dirigente voltou a defender-se diz que “a demagogia está a ganhar o dia, por exemplo, na questão da igualdade”.
"Temos de trabalhar para que mais mulheres tenham acesso aos cargos? Sim, mas não havia nenhuma mulher vice-presidente da RFEF até à minha chegada. Temos de trabalhar para que aqueles que maltratam sejam condenados? Sim, mas também para que as falsas denúncias não voltem a acontecer. A igualdade não significa que a voz de uma mulher valha mais do que a de um homem, nem o contrário", concluiu.