O Sporting defendeu esta segunda-feira que a equipa de arbitragem decidiu bem ao admoestar Taynan com um cartão amarelo, após este sair do banco de suplentes para interromper uma jogada do Benfica, na final da Taça da Liga em futsal.
"Cada jogo é um jogo. Haverá certamente decisões que influenciam resultados e que deverão merecer atenção e reflexão. Ontem [domingo] a equipa de arbitragem decidiu bem e conforme os regulamentos", pode ler-se na nota divulgada pelos 'leões', no site oficial na Internet.
O clube 'leonino' salientou que se "rege por uma lei acima de todas as leis do jogo: a lei dos valores" e lembrou o histórico diante do eterno rival.
"Seremos sempre os primeiros a apontar qualquer ato que não respeite o código de fair-play que a nós próprios impomos. Seja qual for a sua origem ou mesmo que seja por reação a uma falta de fair-play, como foi o caso de ontem da atitude irrefletida do atleta Taynan e que o próprio já reconheceu", notou.
Antes do comunicado do clube, o ala sportinguista Taynan, autor de dois golos dos 'leões', que saiu do banco de suplentes para interromper uma jogada do ataque do Benfica a menos de um minuto e meio do final da partida, com o resultado em 3-2, já tinha recorrido às redes sociais para pedir desculpa.
"Sei que no Sporting CP a lei dos valores está acima de qualquer outra lei e que a falta de fair play do adversário não legitima a minha reação. O Sporting CP tem um código moral e, por essa razão, peço desculpa a todos os Sportinguistas pela minha atitude impulsiva de ontem", escreveu o internacional cazaque, de origem brasileira, que foi considerado o melhor jogador da final disputada na Póvoa do Varzim.
O Sporting conquistou no domingo pela quinta vez a Taça da Liga de futsal, ao bater o Benfica por 4-2, mas, esta sengunda-feira, os 'encarnados' anunciaram que vão apresentar um protesto junto da Federação Portuguesa de Futebol, exigindo a repetição da final.
Para fundamentar o protesto, o clube 'encarnado' indicou o lance em que Taynan "saiu do banco de suplentes para interromper uma jogada perigosa do ataque do Benfica a menos de um minuto e meio do final da partida, com o resultado em 3-2".
O jogador natural do Brasil e internacional pelo Cazaquistão foi punido com cartão amarelo, quando, segundo o Benfica, "as regras são claras e implicam, no mínimo, a sua expulsão".