Em tempos de eleições, os sócios do FC Porto também vão ser chamados a decidir o futuro do clube em breve - mais concretamente a 27 de abril. Pinto da Costa, o atual presidente e um dos três candidatos ao posto, parece já estar em campanha, tendo apresentado esta quarta-feira mais um conjunto de propostas, relativas a “sustentabilidade e transparência".
O movimento “Todos pelo Porto”, que representa a recandidatura de Pinto da Costa, traça um objetivo ambicioso do ponto de vista financeiro: “duplicar a receita do clube em três anos". Como?
A lista diz que é a meta é possível com "um aumento de 25% dos proveitos através da aposta na internacionalização da marca em novos mercados, da renegociação de direitos TV, da melhor monetização do estádio, casas, comunidades, academia, banca digital, merchandising e ampliação, muito significativa, do número de associados e das receitas de comércio digital".
Há ainda outras duas propostas:
- “Redução de 20% de custos totais desde o primeiro ano, através da reestruturação das empresas do Grupo e reforço na evolução da maturidade digital. Durante o próximo mandato não haverá lugar ao pagamento de prémios de gestão e será criada uma política de custos de representação e de funcionamento que garanta eficácia, sustentabilidade, rigor e transparência absolutos”.
- "Refinanciamento do passivo, através de um instrumento financeiro de dívida de 250 milhões de euros que permitirá, simultaneamente, reduzir o serviço de dívida e reforçar a competitividade da equipa de futebol".
Pinto da Costa, o dirigente com mais títulos do futebol mundial, é presidente do FC Porto desde 1982 e vai tentar chegar ao 16.º mandato, que diz ser “o último”.
Os oponentes nas eleições serão André Villas-Boas, antigo treinador da equipa principal, e Nuno Lobo, candidato derrotado em 2020.